quinta-feira, 14 de janeiro de 2016



«um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus»


Papa Francisco - Encíclica Laudato Si

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sistema de cooperação popular para identificação da presença de Aedes aegypti Em matéria publicada anteriormente, chamamos a atenção sobre o risco da ocorrência de dengue em Pelotas. A presença dp mosquito transmissor já havia sido constatada e os órgãos responsáveis por medidas de prevenção e controle não só eram omissos, como propiciavam ambiente para a propagação do Aedes aegypti. Por incrível que fosse, um órgão ambiental manteve, durante anos, um depósito de pneus usados, a céu aberto, prática que contrariava o bom senso e que era uma infração a todo o regulamento legal ambiental existente no País. Na época, nada demoveu a administração pública do seu propósito de fazer crescer o depósito ilegal de pneus. Talvez porque interesses espúrios se infiltrassem no processo. Hoje, devido ao caos incontrolável na saúde pública, a população brasileira é alvo do Aedes aegypti e das diversas doenças de que é vetor. Retroagimos centenas de anos, aos tempos das grandes pestes que assolaram o Brasil colonial e imperial. A dengue já é uma terrível realidade em todo o território nacional, aliada agora à Zika e à Chikungunya. Afetadas pela Zika, crianças nascem com o cérebro de tamanho reduzido, comprometendo seu desenvolvimento normal e sua sobrevivência. Do túmulo da história renasce, ainda, o fantasma da mortal febre amarela. Temos que combater urgentemente o mosquito vetor dessas doenças, o Aedes aegypti, sem aguardar por ações oficiais. Como é impossível confiar na eficiência da máquina pública, por sobradas razões, devemos unir nossos esforços de cidadãos na localização e identificação desse mosquito, para que seja possível estabelecer um modo rápido de controle. Nossa proposta é de que todos os que tenham um conhecimento básico que possa ser ampliado por leituras e práticas técnicas, do cidadão comum aos técnicos de áreas afins, habilitem-se a identificar o inseto. Assim teremos, sem depender de recursos públicos, uma rede de informação ampla e rápida. Em caso de identificação preliminar positiva, deve-se encaminhar o exemplar do mosquito para identificação oficial nos órgãos municipais. Esta página se dispõe a receber notificações e a realizar o mapeamento da ocorrência. Solicitamos que nos sejam enviados comentários, positivos ou negativos, sobre essa proposta.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A ano do silêncio

2015 foi um  ano surpreendente para os  brasileiros. Ruíram a Economia e a Moralidade do estrutura governamental.A estrutura federal, mantida no poder com base em mentiras e imposturas, revelou-se um covil de saqueadores de recursos públicos. Ministros, Senadores, Deputados, Grandes Empresários, e outros agentes das políticas públicas foram indiciados pela Justiça e condenados  a pesadas penas.O povo sabe que muito mais há para ser descoberto e que a Presidência da República, em diferente mandatos, não está isenta de culpa e de ações criminosas.

A sociedade brasileira, estarrecida com tais fatos, está sem ação. Embora muitos criminosos tenham sido punidos, muitos mais estão em frenética atividade criminosa, ainda a frente do Executivo e do Parlamento.

Por tudo isso, 2015 foi o ano em que o Brasil parou. Tudo parece pequeno frente ao gigantismo da falta de escrúpulos dos grupos dirigentes do País.

Por isso este espaço não se manifestou, durante 2015,  sobre problemas ambientais que  se apequenaram ante a desgraça avassaladora que corrói a Nação.

Quanto todos os problemas pareciam ter chegado ao auge,  eis que a inoperância dos órgãos públicos e a desmedida ambição das mineradoras multinacionais geraram o Desastre de Mariana, considerado a maior tragédia ambiental da história do Brasil.

As barragens de contenção de resíduos, provenientes de um sistema de mineração anacrônico, romperam, destruindo comunidades ribeirinhas e acabando com a vida de vários rios, principalmente com a do grande Rio Doce.

 O resíduo tóxico percorreu cerca de 700 quilômetros pelo Rio Doce, até sua foz no Oceano Atlântico. Aí derramou-se pelo Mar por onde ainda se amplia até não se sabe onde.

Desculpem pela nossa falta de energia para lutar durante 2015.